Muito se especulou sobre como seria o comportamento de Jair Bolsonaro (PL) frente a frente com Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (10). O ex-presidente foi um dos interrogados no processo sobre a trama golpista.
As pessoas que esperavam uma atitude histriônica do ex-presidente, como ocorreu nas inúmeras vezes em que abusou do descontrole, se decepcionaram. Ele adotou um tom ameno ao ser inquirido por Moraes, a quem atacou com virulência dezenas de vezes ao longo de sua trajetória.
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Talvez pelo receio de piorar ainda mais sua situação, ao criar um clima conflituoso no STF, Bolsonaro deu sinais que sentiu o fato de sua prisão ser um fato iminente.
Em uma de suas intervenções diante dos questionamentos de Moraes, o ex-presidente pediu desculpas por acusar, sem provas, os ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e o próprio Moraes de “levar milhões” e insinuar que os três estariam tentando manipular as eleições de 2022.
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Em outra situação, afirmou que não ou a faixa presidencial a Lula (PT), legitimamente eleito, por ter medo de sofrer “a maior vaia da história do Brasil”.
Porém, no talvez o momento mais criticado, Bolsonaro tentou fazer uma brincadeira com Moraes e convidou o ministro para ser seu vice em chapa para as eleições de 2026.
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