O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, revelou, nesta sexta-feira (6), que um grupo de 14 empresas sas investirá cerca de R$ 100 bilhões no Brasil nos próximos cinco anos.
Viana declarou que o valor foi anunciado ao presidente Lula durante reunião com os executivos dessas empresas, dentro da agenda de encontros da comitiva brasileira, em visita oficial à França.
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Os investimentos do país de Emmanuel Macron têm se destacado em diferentes segmentos da economia brasileira nos últimos anos. Viana e o presidente Lula participaram do encerramento do Fórum Econômico Brasil-França, em Paris.
De acordo com o Banco Central (BC), o estoque de Investimento Estrangeiro Direto (IED) da França no Brasil atingiu US$ 78,4 bilhões (73,3 bilhões de euros), em 2023, aumento de 41% em relação a 2022.
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A França, atualmente, é o terceiro país no mundo com maior estoque de IED no Brasil (6,2% de US$ 1,3 trilhão) e o segundo europeu, atrás somente da Holanda.
“Se antes da missão as expectativas eram de que esse valor chegaria a R$ 70 bilhões nos próximos anos, agora saímos muito satisfeitos com a previsão dos próprios empresários ses de que os investimentos ses no Brasil podem ser de R$ 100 bilhões em cinco anos”, celebrou Viana.
O presidente da Apex ressaltou, ainda, o protagonismo do país em temas estratégicos. “Temos um presidente em pleno exercício de seu mandato e podendo voltar a assumir um papel de liderança no mundo. O Brasil presidiu o G2-0 no ano ado, preside os BRICS este ano, é um país que é parte da solução sempre. Estamos em vias de avançar e viabilizar o Acordo Mercosul-União Europeia”, reiterou.
Maior bloco econômico do mundo
“Sabemos que a França enfrenta questões internas que precisam ser respeitadas em relação ao acordo Mercosul-União Europeia, mas são mais de 20 anos de negociação e, ele se efetivando, nós teremos o maior bloco econômico do mundo”, apontou Viana.
“Estamos falando de 750 milhões de pessoas, de economias que se complementam e podem criar um potencial por conta da afinidade entre os países, que certamente será muito boa para a Europa, para o Mercosul e para o mundo”, acrescentou.
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